quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Do Côa até Bangudae

A Coreia do Sul tem levado a história do Côa até à Ásia, mais concretamente ao Sítio Arqueológico de Bangudae, junto à cidade sul-coreana de Ulsan. O interesse justifica-se pelo facto de o Sítio Arqueológico de Bangudae ser composto por gravuras de um período entre 6.000 e 1.000 antes de Cristo e correr o risco de ficar submerso devido à construção de uma barragem, à semelhança do que acontecera com as gravuras rupestres do Vale do Côa.
Daí a Coreia do Sul usar o exemplo do Vale do Côa para a preservação do seu Património Cultural, tendo os respetivos intervenientes considerado que o “Caso do Côa” foi determinante para a decisão de preservar Bangudae.
Os sul coreanos quiseram perceber como foi resolvido o problema das gravuras do Côa aquando da ameaça pela construção de uma hidroelétrica.
Neste contexto, Laura Leocádio, professora de História na Escola Secundária de Vila Nova de Foz Côa e grande entusiasta pela defesa das gravuras do Vale do Côa, foi convidada a participar no documentário produzido pela Coreia do Sul.
A professora Laura recorda o momento que então se viveu a nível local e nacional, com destaque para a intervenção estudantil em prol das gravuras que, com o slogan As gravuras não sabem nadar, levou jovens de diferentes pontos do país a associarem-se a esta causa.

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