segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Vencedores dos concursos "Uma carta de amor" e "Um poema de amor"

A equipa da Biblioteca Escolar felicita os vencedores dos concursos e agradece a participação de todos os que contribuiram para que este concurso fosse o mais disputado de sempre, relativamente ao número de participantes. Parabéns a todos e um agradecimento aos professores que divulgaram o concurso e incentivaram os alunos para participarem nesta atividade.

Vencedores do concurso "Uma carta de amor"
Alexandra Pinto Pires, 6º C
Francisco Lobão Alonso, 7º C
Fábio Lopes Bartolomeu, 5º B

Vencedor do concurso "Um poema de amor"


A pensar em ti
Sempre estou
Como uma hipnose
Que não sarou


Contigo quero estar
Contigo quero falar
Mesmo com vergonha
Me continuarei a apaixonar


Um ursinho te darei
Um ursinho guardarás
 E para toda vida
De mim te lembrarás


O meu coração
Comigo já não está
Pois agora está contigo
Que mo conquistaste já

                                               Pedro Miguel Souto, 6º C



O 1º Prémio do Concurso "Uma carta de amor" foi atribuído à carta da Alexandra Pinto Pires, 6º C

O 2º Prémio do Concurso "Uma carta de amor" foi atribuído à carta do aluno Francisco Alonso, 7º C

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Livros do escritor João Manuel Ribeiro





ENCONTRO COM O ESCRITOR JOÃO MANUEL RIBEIRO

No âmbito da Semana da Leitura, as bibliotecas escolares estão a promover o encontro com o escritor João Manuel Ribeiro. O autor estará nas escolas do Agrupamento no dia 16 de março de 2012.
Breve biografia
João Manuel Ribeiro nasceu em Oliveira de Azeméis, em 1968.
É licenciado em Teologia.
Mestre em Teologia Sistemática pela Faculdade de Teologia do Porto, da Universidade Católica Portuguesa e Mestre em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
Recentemente tem-se dedicado à escrita para crianças, acompanhando tal processo com um trabalho de dinamização da literatura em Escolas Básicas do 1.º Ciclo e colégios, quer através de oficinas de escrita criativa, quer através de encontros onde diz poesia.
João Manuel Ribeiro tem dezenas de livros publicados e alguns deles podes encontrá-los na nossa biblioteca: "Soletra a letra" e "Rondel de rimas para meninos e meninas".

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Concurso Nacional de Leitura (CNL)

A Biblioteca Municipal de Foz Côa organiza a fase distrital do Concurso Nacional de Leitura 2012, a decorrer no dia 26 de abril, às 13 horas. As obras a concurso são as seguintes:
3º ciclo: O principezinho, de Saint Exupéry e Meia hora para mudar a minha vida, de Alice Vieira. 
Ensino Secundário: Uma abelha na chuva, de Carlos de Oliveira e Pan, de Hamsun Knut.


A Biblioteca Escolar deseja a todos os participantes um bom desempenho neste concurso e que o mesmo seja simultaneamente uma motivação para a leitura e uma inspiração para a escrita.





quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Garrano - candidato a Património Nacional

"O garrano é uma das mais antigas raças de cavalos da Europa. Muito associado às serranias minhotas, é alvo agora de uma candidatura inédita a Património Nacional, que pretende sublinhar a história da raça autóctene, a sua envolvência e integração em práticas humanas tradicionais.
(...) Os artistas que esculpiram gravuras no vale do Côa conheciam o garrano, pois representaram-no com rigor numa rocha da Penascosa."
in revista National Geographic, Fevereiro 2012

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Novo livro da escritora transmontana Isabel Mateus

A escritora Isabel Mateus lançou o seu novo livro "Contos do Portugal Rural". Trata-se do primeiro volume da coleção bilingue "Portuguese Insights".

Resumo da obra "Ulisses"

1ª parte
Ulisses era o rei de uma ilha chamada Ítaca onde vivia com a sua mulher, Penélope e com o seu filho, Telémaco. Não era um rei como os outros, não. Era um rei que gostava de conviver com o seu povo, sem coroa nem manto.
Tinha espírito aventureiro e quando estava em casa só pensava em ir em aventuras.
Um dia, Páris, o príncipe troiano, raptou a bela rainha grega Helena. Ulisses tinha de a ir salvar, mas não queria ir para a guerra. Fingiu que estava louco e foi para o campo lavrar. Os seus amigos, para o tentarem dissuadir, puseram o seu filho à frente da charrua e ele, como não queria magoar o seu próprio filho, desistiu de fugir à tarefa da guerra e foi com eles.
Todos eles pensavam que voltariam para casa em breve, com uma vitória.
Passaram-se dez anos sem que Ulisses e os seus soldados vissem as suas famílias. Então, Ulisses teve a brilhante ideia de construir um cavalo de madeira onde ele e os seus soldados se esconderiam para poder entrar em Tróia. Com este plano, não só conseguiram entrar, como viraram Tróia do avesso, destruíram tudo o que havia por lá e salvaram a bela Helena.
E assim, fizeram-se ao caminho de volta para Ítaca. O que eles não sabiam era que essa vigem duraria muito, muito tempo…
Mariana Silva, 6º C
2ª parte
Ulisses e os seus companheiros notaram que o seu barco estava a ser levado por uma corrente estranha. Passado um pouco, começaram a avistar uma terra onde encalharam. Era o arquipélago de Ciclópia, que Ulisses já conhecia. Este facto acalmou os seus companheiros. Suspirando de alívio e já mais calmos, decidiram ir explorar a ilha para ir beber água e comer alguma coisa.
Depois de subirem umas colinas viram…um CICLOPE! Ele estava a tomar conta do seu rebanho. Não podiam fugir pois era tarde de mais, o ciclope podia descobri-los. Então, esconderam-se no meio das ovelhas e das cabras e entraram numa gruta ali perto.
Pensavam que se tinham salvo. O único problema que havia era que essa gruta era a gruta onde vivia o ciclope!
Pouco tempo depois viram que o ciclope estava a entrar para lá com o seu rebanho.
Ficaram apavorados! Decidiram esconder-se atrás de uma das pedras que havia por lá. O ciclope pôs-se a ordenhar as suas ovelhas e fez uma fogueira no meio da caverna para assar um veado morto. Sentou-se no chão e reparou numas sombras de homens. Foi ver e quando viu Ulisses e os seus colegas agarrou nos homens e começou a comê-los. Eles começaram todos a fugir de um lado para outro.
Depois de comer alguns homens, já com o estômago cheio, parou e sentou-se.
Ulisses foi conversar com o ciclope e ofereceu-lhe uma bebida especial em troca de um favor. Ofereceu-lhe vinho para que os deixasse sair dali vivos. Depois de beber o vinho todo, o ciclope disse-lhe que o favor que lhe poderia fazer era deixá-lo a ele, Ulisses, para ser o último a ser comido.
Começaram todos a chorar e Ulisses decidiu ir falar outra vez com o ciclope. Perguntou-lhe o nome e porque é que ele estava ali sozinho. O ogre disse-lhe tudo. Chamava-se Polifemo. O ciclope também quis saber o nome de Ulisses. Como Ulisses não gostava de dizer o seu nome, acabou por dizer que se chamava Ninguém.
Passado algum tempo o ciclope adormeceu. Ulisses lembrou-se, então, de lhe espetar um pau incandescente no olho. E assim foi. Pegaram num pau, puseram-no na fogueira e depois espetaram-lho no olho. Polifemo, muito zangado e desnorteado, começou a chamar os seus irmãos. Estes acordaram e logo foram ter com ele. O ciclope disse que Ninguém o queria matar
e os irmãos não perceberam e voltaram para as suas ilhas. Raivoso, jurou que comeria Ulisses e o resto dos marinheiros.
No dia seguinte, às apalpadelas, lá conseguiu sair da gruta mas os homens escaparam e regressaram ao barco onde adormeceram.
Quando acordaram estavam numa ilha chamada Eólia. O rei Eolo recebeu-os muito bem e
para os ajudar a regressar a casa enfiou todos os ventos do mundo num saco, que deu a Ulisses, dizendo que tinha que ter muito cuidado para não revelar a ninguém o que continha.
Fizeram-se, de novo, ao caminho. Passados alguns dias, sem aguentar a curiosidade, os marinheiros abriram o saco e os ventos saíram provocando uma enorme tempestade. A corrente levou-os novamente para Eólia, mas Eolo não os quis receber.
Quando o temporal amainou voltaram ao seu caminho.
Mariana Silva, 6º C
3ª parte

Algum tempo depois, viram outra ilha onde pararam. Ulisses estava tão cansado que ficou no navio enquanto os seus colegas exploravam a ilha.
Passaram-se alguns dias e Ulisses não sabia dos amigos. De repente, apareceu Euríloco que lhe disse que tinha acontecido um desastre. Contou-lhe que, ao saírem do barco, começaram a ver animais ferozes que, em vez de os atacarem, acompanharam-nos durante todo o caminho. Depois avistaram um palácio e na entrada estava uma mulher muito bonita que os convidou a entrar. Logo repararam em mesas cheias de comida que logo começaram a comer. Depois de acabarem, a mulher trouxe uma garrafa de licor. Serviu um copo a todos os marinheiros, exceto a Euríloco, que se escondeu atrás de uns cortinados. Todos se esqueceram do nome, de quem eram,
qual era a sua pátria. A seguir a linda mulher tocou-lhes com a varinha e eles transformaram-se em porcos.
Ulisses, ao ouvir aquilo, foi logo salvá-los. De repente, apareceu Minerva que lhe contou que tinha sido Circe a aprisionar os seus colegas e deu-lhe uma erva para lhe dar sorte, a erva da vida.
Depois de andar algum tempo avistou o tal palácio e a mulher que lhe tinha aprisionado os seus companheiros, Circe. Esta convidou-o para comer e Ulisses aceitou logo.
Depois deu-lhe o licor, ele bebeu e não aconteceu nada. Tocou-lhe com a varinha e ele não se transformou num porco. A mulher, pasmada, perguntou-lhe se era Ulisses e ele respondeu logo que sim e que queria ver os seus amigos que ela tinha transformado em porcos. Circe, mentindo, negou este facto. Levou-o às pocilgas onde só viu porcos normais a comer. Como estava apaixonada por ele, Circe, perguntou-lhe se casava com ele. Ele respondeu que não porque já era
casado. Mas Circe manteve-o prisioneiro.
Passaram-se dias e dias e Ulisses estava cada vez mais triste. Circe disse-lhe que o libertava e aos seus colegas também. Também lhe disse para se dirigir à ilha dos Infernos pois estava a acontecer uma coisa muito grave em Ítaca que um profeta lhe ia dizer. Deu-lhe ainda um conselho: quando chegassem ao mar das sereias, deviam tapar os ouvidos com cera pois as sereias encantavam os
marinheiros.
Então, lá foram para a ilha dos infernos. Quando lá chegaram Ulisses decidiu ir sozinho. Encontrou uma gruta e na entrada estava um cão com três cabeças que se chamava Cérbero. Lembrou-se, então, de um segredo que Circe lhe tinha contado: quando o cão tinha os olhos fechados era porque estava acordado e quando o cão tinha os olhos abertos era porque estava a dormir. Esperou que o cão abrisse os olhos e entrou.
Quando entrou só viu sombras de pessoas mortas. Ele comunicaria só com as que quisesse
se lhes desse carne de uma ovelha preta que Circe lhe dera.
Depois de andar um bocado, viu a sombra da sua mãe. Deu-lhe carne para poder falar com
ela. Ela disse-lhe que algo de mau estava a acontecer em Ítaca. Disse que todos pensavam que Ulisses estava morto e que segundo a lei, Penélope teria de procurar um novo marido e casar. Os pretendentes estavam no grande salão à espera que Penélope escolhesse um deles. Ela ainda não tinha escolhido nenhum.
Disse-lhes que só escolheria um quando acabasse de tecer uma teia a servir de mortalha para o pai de Ulisses. Todos os dias ela fazia um pouco e durante a noite ela desfazia tudo que fizera durante o dia.
Ulisses despediu-se da mãe e foi ao encontro do profeta. Quando o encontrou, o profeta contou-lhe tudo como a sua mãe lhe tinha contado e ainda acrescentou que o seu povo estava destruído. Despediu-se e saiu da gruta. Entrou no barco.
Depois de dias e dias de viagem, chegaram ao mar das sereias. Os marinheiros pararam de remar e puseram a cera de ouvidos. Ulisses pediu aos marinheiros para o amarrarem ao mastro porque queria sentir o encantamento. E assim foi. Passado um pouco, as sereias começaram a chamar Ulisses e a fingir que eram Penélope que tinha ficado presa pelas sereias. Ulisses começou a dizer aos marinheiros para pararem mas depois percebeu que eram as sereias e continuaram a sua
viagem.
Um dia passaram por dois rochedos enormes que esborracharam e estes engoliram
alguns marinheiros.
Noutro dia houve um naufrágio e o resto dos marinheiros, que acompanhavam Ulisses,
desapareceu e ele ficou só.
Atracou na praia de Córcira onde desmaiou. Foi acolhido pelo rei Alcino a quem contou a
sua história. Ele deu-lhe um barco e alguns marinheiros. Ulisses agradeceu e partiu. Na viagem, ele adormeceu e só acordou quando estava numa praia. Pensou que estava novamente numa ilha desconhecida. Mas, de repente, apareceu Minerva que lhe disse que ele estava na sua pátria e transformou-o num mendigo.
Foi bater à porta de um dos seus amigos, Eumeu, que o recebeu muito bem e deu-lhe uma esmola. Pouco tempo depois, apareceu lá Telémaco, seu filho, que estava desiludido por não encontrar o pai. Eumeu saiu de casa e Ulisses mostrou-se a Telémaco. Abraçaram-se e combinaram um plano: Telémaco tiraria as armas aos pretendentes da sua esposa e aos seus criados com a desculpa de que estavam sujas. Depois, Ulisses e seu filho iriam para a arena e matariam todos os pretendentes.

No dia seguinte, Ulisses foi ao palácio e começou a ouvir latido. Era o Argus, o seu cão que, estava doente e cheio de feridas.
Ulisses mandou o cão calar-se, mas já não valia a pena porque quando os pretendentes chegaram à porta do palácio, o cão estava a morrer de felicidade.
Ulisses, para disfarçar as lágrimas que lhe corriam pela cara, disse que o cão lhe tinha mordido. Todos começaram a fazer troça do mendigo e a mandá-lo embora.
Penélope, revoltada, disse ao mendigo para entrar, sentar-se e comer à vontade e que antes de se ir embora queria conversar com ele.
Quando acabou de comer, subiu as escadas e foi ter com Penélope que lhe perguntou se
tinha visto Ulisses. Ele respondeu que sim e que em breve ele estaria ali.
Ao ouvir isto, Penélope mandou chamar Euricleia para lavar os pés ao mendigo. E assim foi. Mas, enquanto lavava os pés ao mendigo, descobriu uma cicatriz que só Ulisses tinha. Ulisses pediu-lhe para não dizer a ninguém.
No dia seguinte, Telémaco tirou as armas aos pretendentes e Ulisses foi para junto deles. Revelou a sua identidade e, juntamente com Telémaco, começou a lutar com os pretendentes de Penélope. Não escapou nenhum.
Depois foi ter com Penélope e abraçou-a quase infinitamente.
Foi preciso esta aventura para ele perceber onde é realmente feliz. Em Ítaca.
Mariana Silva, 6º C