terça-feira, 24 de maio de 2011

Alfabeto Brincalhão

A – É o Achegan a nadar pela manhã
B – É uma Boga e um barbo a dar ao rabo
C – É a Carpa a dançar com a minha capa
D – É o Dinossauro a correr atrás do Mauro
E – É a Égua a caminho da Régua
F – É a Foca a passar de mota
G – É a Girafa a beber coca-cola por uma garrafa
H – É a Hiena a brincar com uma rena
I – É a Isabel a cantar com o Rafael
J – É a Joaninha a espreguiçar-se na caminha
L – É o Lúcio que está na montra com o búzio
M – É a Maruca a brincar com a Chica maluca
N – É o Nestor que está com calor
O – É a Orca que deu uma dentada à porca
P – É a Perca Lúcia a correr atrás da Lúcia
Q – É na quinta-feira que a Teresinha vai à feira
R – É o Rato a roer o fato do senhor Renato
S – É a Sereia a cantar para a Andreia
T – É a Toupeira que vimos na eira
U – É o Unicórnio que vive em casa do António
V – É o Veado a passar por um valado
X – É o Xaile de levar ao baile
Z – É a zebra a comer uma fêvera!
Alunos do Jardim de Infância de Freixo de Numão
Cristina Martins, Educadora de Infância no CEFN
Alfabeto maluco
A – É o António a tocar harmónio
B – É a Beatriz a comer kiwis
C – É a Cristina a nadar na piscina
D – É a Diana a fazer gincana
E – É a Elsa a ver o jogo no Bessa
F – É a Francisca a comer uma patanisca
G – É a Guiomar que se esconde para namorar
H – É a letra de uma História que ficou na memória
I – É a Isadora que gosta de sumo de amora
J – É a Joana a abrir a pestana
L – É a Lua que ilumina a minha rua
M – É a Mamã a comer uma romã
N – É o senhor Narciso, motorista quando é preciso
O – É a minha avó a limpar o pó
P – É o Pato escondido no meu sapato
Q – É o Quim que para comer faz chinfrim
R – É a Rafaela que cheira o cravo e a canela
S – É a Soraia que gosta muito de papaia
T – É oTomás que caiu com um ananás
U – É a Urbana que fez bolo de banana
V – É a Vera, portou-se mal e não sabe o que a espera
X – É o Xavier que levou o lanche no tupperware
Z – É o Zé que anda sempre em pé!


Alunos do Pré-Escolar de Freixo de Numão

Cristina Martins, Educadora de Infância no CEFN

Alunos do Pré-escolar de Freixo de Numão na Biblioteca do Agrupamento

No dia 17 de Maio fomos ao teatro, mas antes, fomos à biblioteca dos grandes. Gostámos muito porque havia muitos livros grandes, muito grandes, velhos e alguns pequeninos. A professora Conceição perguntou-nos pelas letras, mas nós só conhecíamos o A, o E, o I, o O e o U e as dos nossos nomes. Então ela leu-nos uma coisa, que se chama Alfabeto sem juízo, e nós dissemos que, às vezes, a nossa professora também dizia rimas, com os nossos nomes, quando nos chamava para o comboio. Ela disse para fazermos também um abecedário assim… todo maluco. Fizemos dois, um com peixes do rio Douro e o outro com nomes e outras coisas. Aquele abecedário é giro, mas os nossos são mais giros.

Alunos do Jardim de Infância de Freixo de Numão

Cristina Martins, Educadora de Infância

quinta-feira, 5 de maio de 2011

"Ler é muito bom para a nossa aprendizagem.O livro é o nosso melhor amigo, aprendemos muito com os livros. A leitura é uma coisa que temos de fazer todos os dias, para aprendermos bem. A biblioteca é um local onde há livros divertidos, onde estudamos e fazemos exercícios."
Ricardo Luís G. Vieira, 5º A

Título: Dente Branco
Autor: Jack London
"Gosto muito deste livro porque tem coisas muito engraçadas e bonitas. Se eu tivesse um cão, gostava que fosse como o Dente Branco. Ao ler o livro, ainda me assustei, quando o homem caiu, mas o cão foi logo acudir."
Marcelo Reis, 5º A


"Eu leio para melhorar o meu vocabulário, para saber mais histórias e os segredos que há nas histórias. Gosto de ler as histórias que as avós nos contam quando vamos dormir. Leio para saber mais de gramática."


Inês Carvalho, 5º A








domingo, 1 de maio de 2011

Dia da Mãe



Poema à mãe

No mais fundo de ti,
eu sei que te traí, mãe.

Tudo porque já não sou
o menino adormecido
no fundo dos teus olhos.

Tudo porque tu ignoras
que há leitos frios onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me?
-às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;

ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade, in "Os amantes sem dinheiro"


Mãe:
Que desgraça na vida aconteceu,
Que ficaste insensível e gelada?
Que todo o teu perfil se endureceu
Numa linha severa e desenhada?

Como as estátuas, que são gente nossa
Cansada de palavras e ternura,
Assim tu me pareces no teu leito
Presença cinzelada em pedra dura,
Que não tem coração dentro do peito.

Chamo aos gritos por ti - não me respondes.
Beijo-te as mãos e o rosto - sinto frio.
ou és outra, ou me enganas ou te escondes
por detrás do terror deste vazio.
Mãe:
Abre os olhos ao menos, diz que sim!
Diz que me vês ainda, que me queres.
Que és a eterna mulher entre as mulheres.
Que nem a morte te afastou de mim!

Miguel Torga, in Diário IV